
Demorou um bocado para atualizar via Steam, mas a espera foi recompensadora. The Passing segue e expande a fórmula utilizada na campanha Crash Course, de Left 4 Dead. Enquanto Crash Course limitava-se a ser um pacote de mapas para modos multiplayer/coop, The Passing é bem mais que isso. Além de cenários intrincados e soturnos, acrescenta uma arma de fogo e uma arma branca, um novo infectado, um punhado de achievements além de um novo modo denominado mutations.

A arma de fogo é um potente M60. A metralhadora pode destruir um infectado com apenas um tiro. Contudo conta com a mesma desvantagem do lançador de granadas. Assim que o tambor de munição esvazia a arma fica inútil. Quem tem dedo pesado e mira ruim a alegria dura pouco.

A arma branca é um taco de golfe metálico. Como as demais armas brancas do jogo permite as coisas óbvias: Desmembramentos, decapitações e fraturas expostas. Mas não deixa de ter lá o seu estilo. Não é todo dia que é possível "jogar golfe" com cabeça de um zumbi.


O novo modo de jogo, Mutations, é um misto de mod semanal e browser de blog incorporado ao jogo. A Valve parece apostar em eventos semanais para continuar mantendo o interesse dos jogadores e atualizar a jogabilidade constantemente com novos modos. Essa última parte lembra os mutators da série Unreal e parecem ser bem divertidos.

Por fim a cereja do bolo. O encontro entre os sobreviventes do primeiro Left 4 Dead com os do segundo. Na verdade toda confusão de The Passing gira em torno da troca de favores entre as duas equipes. O cast original está barricado em uma espécie de torre que controla uma ponte e precisa de energia para se manter. Por sua vez, o grupo atual tem de passar pela ponte com o stock car "emprestado" do episódio Dead Center. Assim um acordo é feito para resolver a situação de ambas as equipes.

O detalhe triste deste DLC é a morte de um dos sobreviventes do primeiro jogo. O veterano de guerra Bill infelizmente acabou abatido. Mas como o próprio subtítulo de The Passing deixa claro "nobody survives forever" (ninguém sobrevive para sempre).
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