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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Gears of War 3: Do pó ao pó



Gears of War 3 foi anunciado alguns dias atrás. E como é praxe na indústria de jogos, apareceu o primeiro trailer/teaser como um estímulo para a hype. Como dizia o velho ditado "A propaganda é a alma do negócio".




Intitulado de "Ashes to ashes" (das cinzas as cinzas, numa tradução livre), o vídeo repassa os horrores da guerra entre as facções COG e Locust. Bem como faz uma menção clara a uma guerra nuclear, ou a sua idealização no coletivo, já que (ainda bem!) nunca ocorreu algo do tipo em larga escala no mundo real (este em que vivemos). Basta atentar para o cuidado do trailer em focar os corpos humanos calcinados por um devastador ataque de Hammer of Dawn. Coisa que tornou-se comum logo após o Emergence Day. Caso alguém se recorde, o Exterminador do Futuro 2, possuia a mesma mensagem nas sequências dos pesadelos da personagem Sara Connor.




Os corpos sendo carbonizados e transformados em frágeis estátuas. Explodindo em uma núvem de cinzas com o impacto das bombas. Mais "chupado" e apelativo impossível. Nas edições anteriores da série a apelação chegava a ser bastante explícita ao emocional do jogador. Basta dar uma olhada nos trailers:

Mad world (Gear of War):



Last Days (Gears od War 2):



Inegável que o forte da série é a adrenalina de puxar o gatilho, estraçalhar monstros de forma visceral e correr procurando abrigo quando alguém berra "Take cover!!". De resto os personagens são planos como folhas em uma resma de papel. No primeiro Gears logo após ser resgatado da prisão Marcus encontra em uma sala um monte de corpos pendurados. Esfolados bem ao estilo predador. A reação de horror ou o impacto de ver outro humano morto de forma brutal some quando o protagonista simplesmente esclama alto um "Nice!" gutural. A dúvida é descobrir se estamos jogamos com um psicopata ou só com alguém desprovido de qualquer sentimento.

Outro Detalhe interessante é que finalmente aparece uma soldado COG em ação. Me recordo que durante o primeiro Gears of War, a única mulher do jogo, Anya Stroud, aparecia em uma única cena por alguns segundos. E depois sua única presença era esporádicos contatos via rádio. Depois de horas, matando monstros com um bando de barbudos marombados ficava aquela sensação estranha - de que no universo de Gears os humanos se reproduzem por partenogênese...

Mas isso também significa que as coisas estão bem feias para os COGs. E cada ser humano passa a ser essencial no campo de batalha.


Mas voltando ao assunto, ainda não está claro se ela será mais um personagem jogável ou mais um bibelô. Dado o estilo violento e brutal dos combates é capaz do politicamente correto tomar as rédeas nesta situação e deixá-la em um segundo plano. Mas isso só o tempo irá dizer.

Via Planet Gears of War.

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